Guilty Pleasure

Estava sentada no último banco da igreja. Talvez refletindo sobre os últimos ocorridos. Sua expressão era de cansaço, quem sabe até de culpa.
Naquela altura do campeonato todo mundo já sabia. Seu nome já estava em todas as rodas de fofoca da cidade.
Ela havia destruído sua vida, sua família, de certo num ato sem pensar. Todos os dias, todo mundo, faz ao menos alguma coisa sem pensar. E isso de alguma forma reflete mais adiante. É assim, grandes momentos são destruídos em pequenos segundos.
E continuou ali, provavelmente o lugar onde ninguém a procuraria. Pra quem havia tentado suicídio naquela manhã, a igreja era um bom recomeço.

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© SENHORITA INVISÍVEL
Maira Gall